sábado, 14 de abril de 2012

yes, I've missed you.

Olá querido amigo, como tens passado?
Sim, eu também tenho tido saudades tuas, desculpa por nunca mais ter partilhado nada contigo mas, para te ser sincera, com a escola e tudo mais não tenho tido muitas oportunidades e como tu sabes, este é um ano de grandes mudanças e começa apartir de agora um grande futuro, aliás o meu futuro. É agora, é agora que tudo começa a contar e começa a ser construído.
E tu? Tens novidades para mim? Como anda tudo a correr? Tens esperado por muitas notas criadas por mim para aqui aparecerem? Eu prometo que apartir de agora vou começar a dar-te mais atenção e a criar novas histórias e novos "desabafos" para ti!
E é claro que eu não me esqueci! Ainda ontem te visitei, reparas-te?
Fui matar saudades e só a simples visita que te fiz deu-me uma vontade ainda maior de produzir novas coisas para ficares mais bonito!
E prepara-te! Quando aqui voltar, vou arranjar-te e vais ficar com aspeto para me dar ainda mais vontade de escrever.


Até Logo Amigo*

"é que antes de desistir, você tem de tentar"

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

I hate you now.

bem, não sei ao certo como dar início a este texto, vou apenas dizer a todos que, neste momento, eu odeio o amor.
afinal o que é? para que serve? na minha opinião, o amor é um não sei quê, vindo não sei de onde, fazer não sei o quê. ora bem, para que serve? serve para por um certo período de tempo nos iludir, fazer com que andemos com um sorriso «amarelo» na cara para depois, passados uns meses, nos partir o coração.
e aí nós pensamos: «fogo, escrevi na mão ou no pulso para nada», «sonhei com isto e que seria para sempre para acabar».
definição do google: A palavra amor presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeiçãocompaixãomisericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser. 
no início verdadeiro, no fim mentira.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

um amigo fora do normal IV*

Armando, deitado na cama do hospital, acordou preocupado e um pouco confuso e as únicas perguntas que vagueavam na sua cabeça eram «onde estou?» e «porque estou eu aqui?».
passados cerca de cinco minutos após o sr. ter acordado, a enfermeira foi ao quarto para ver como este estava e deu de caras com ele, sentado na cama, a olhar de um lado para o outro, abanando a sua cabeça num movimento rápido. A enfermeira perguntou-lhe se estava bem e como se sentia, Armando respondeu-lhe que estava bem e disse que estava um pouco confuso, acabando por questionar o que se tinha passado para estar ali presente. A senhora pediu-lhe para se acalmar e contou-lhe que na tarde anterior tinha tido um ataque cardíaco e que uma menina pequena tinha ligado para a ambulância para o virem buscar.
Armando soltou uma lágrima de felicidade e deitou-se novamente com calma na sua cama.
Por sua vez, em casa, Maria estava preocupada com a saúde do seu amigo e decidiu pedir autorização à mãe para o ir visitar ao hospital, pois o que mais necessitava naquele momento era ir visitá-lo.
A mãe deu-lhe autorização e foi, juntamente com a menina, visitar o Sr. Armando pois queria conhecer o grande amigo que a sua filha tinha ganho.
Mal chegaram ao hospital, Maria saiu do carro a correr e foi diretamente à receção perguntar se havia novidades em relação ao seu amigo, obteve um sim como resposta mas que Armando estava muito doente. Repentinamente, uma lágrima escorregou-lhe pelo rosto calmamente e o rececionista disse-lhe que Armando já tinha acordado e que se quisesse podia ir fazer-lhe uma visita.
Maria limpou a cara e foi, juntamente com a mãe, ao quarto do senhor.
Bateu à porta delicadamente e entrou.
Mal o viu, dirigiu-se a ele, a correr e abraçou-o com uma força inacreditável, a menina estava triste por dentro mas por fora apresentava o sorriso do costume.
puseram a conversa em dia, e Maria esteve a contar as novidades todas da escola, e num momento, a máquina começou a fazer um barulho estranho, era o coração de Armando estava completamente acelerado.
Este deu a mão a Maria e disse «obrigada por tudo aquilo que fizeste por mim, nunca te esqueças do teu amigo Armando e esteja eu onde estiver vou-te sempre proteger!», soltou uma lágrima, apertou-lhe a mão e num momento, já estava, o senhor estava morto.
Maria, naquele momento, começou a chorar como nunca o tinha feito, agarrou-se a Armando e não o largou. A mãe de Maria chamou o médico, e este disse-lhe que tinham pouco tempo para se despedirem de Armando.
Maria disse «adoro-te» e saiu do quarto, enchida de lágrimas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

different*

aqui estou eu, neste momento numa aula de Filosofia a saber a origem e o porquê das coisas, ouvindo a prof. a falar, o barulho irritante das canetas a bater na mesa e a tentar estar atenta e a não cair na tentação do sono.
são 16h22, a meia hora do toque de saída, olho atentamente, talvez de 5 em 5 minutos, para ver quanto tempo falta para abandonar a sala de aula e ir aproveitar o que resta de tempo antes de ir para o treino.
e, assim de repente, uma pergunta apareceu na minha cabeça, a qual ainda estou a tentar responder. «Quem sou  eu?». É a pergunta que neste momento anda a vaguear aqui dentro.
na minha opinião e na ideia que tenho, sou uma adolescente que dentro de dois dias comemora o seu décimo quinto aniversário, uma rapariga não muito calma, mas talvez um bom adejtivo para me caraterizar é, num certo ponto, diferente.
eu gosto de ser diferente, sinto-me bem em sê-lo, mas será que isto é bom? será que é normal?
oh não, acabaram por aparecer mais duas perguntas e não lhes sei responder, e agora? continuo na dúvida e na ignorância ou dou continuidade à minha curiosidade e decido tentar responder a estas duas questões?
sim, vou tentar descobrir, porque é assim que eu sou. gosto de descobrir, desvendar, perguntar e, acima de tudo, responder.

sábado, 8 de outubro de 2011

um amigo fora do normal III*

Maria na noite de Domingo tinha sonhado e pressentido que algo se tinha passado, mas não sabia o quê.
Acordou sobressaltada, super preocupada pois, continuava a ter o pressentimento de que algo se passara.
No dia seguinte, era dia de ir ter com o seu amigo Armando, o coração dela batia com mais força, cada vez mais preocupada, verificava o seu relógio de 5 em 5 minutos enquanto pressentia algo e tinha sempre em mente o Sr. Armando.
Chegou a hora de ir para o parque (...)
Novamente, Maria foi sozinha e foi fazer as compras para fazerem um piquenique e comprou tudo de bom.
Após lá chegar, Maria apercebeu-se de que algo se passava com o senhor, ela tinha razão naquilo que tinha pensara todo o dia. Armado estava estranho, estava com um sorriso na cara mas não um sorriso tão grande e "amarelo" como costumava apresentar.
A menina questionou-lhe se o sr.Armando tinha algo, se tinha acontecido alguma coisa na noite anterior só que este demorou a responder, começou a gaguejar e por fim respondeu que não, apesar de Maria não ter ficado muito convencida com a sua resposta.
Mas tinha-se passado uma coisa na noite passada, Armando tinha tido um ataque de coração, só que escondeu-se e foi ter com um velho amigo de infância que tinha acabado por cuidar dele, mas não estava completamente bem.
Começaram o piquenique, e comeram com satisfação, apreciando cada pepita de chocolate e cada golo do sumo de laranja.
Acabaram de comer e sentarem-se no banco onde Armando costuma dormir, aconchegado pelos seus dois quentes cobertores, ele olhou para Maria e soltou uma lágrima. Maria não estava a entender o que se passava.
De repente, o senhor começou a mexer os braços de uma forma estranha, assustada, ligou para o 112 e de ambulância, senhor Armando seguiu para o hospital acompanhado da menina.
Após a sua chegada repentina, este foi levado na maca pela qual tinha sido transportado e Maria ficou aguardando na sala de espera.
Esperou, esperou até que o médico lhe veio informar de que Armando tinha tido um ataque cardíaco e que ontem se tinha passado o mesmo, só que alguém conseguiu abrandá-lo.
A menina começou a chorar e perguntou se o podia ver. O médico respondeu que sim e que ele não iria falar pois estava a dormir naquele momento.
Maria, dirigiu-se ao quarto, num passo apressado, e entrou.
Ao ver o estado de armando, começou a chorar de uma forma mais intensa, deu-lhe a mão e disse «eu estou aqui!»