aqui estou eu, neste momento numa aula de Filosofia a saber a origem e o porquê das coisas, ouvindo a prof. a falar, o barulho irritante das canetas a bater na mesa e a tentar estar atenta e a não cair na tentação do sono.
são 16h22, a meia hora do toque de saída, olho atentamente, talvez de 5 em 5 minutos, para ver quanto tempo falta para abandonar a sala de aula e ir aproveitar o que resta de tempo antes de ir para o treino.
e, assim de repente, uma pergunta apareceu na minha cabeça, a qual ainda estou a tentar responder. «Quem sou eu?». É a pergunta que neste momento anda a vaguear aqui dentro.
na minha opinião e na ideia que tenho, sou uma adolescente que dentro de dois dias comemora o seu décimo quinto aniversário, uma rapariga não muito calma, mas talvez um bom adejtivo para me caraterizar é, num certo ponto, diferente.
eu gosto de ser diferente, sinto-me bem em sê-lo, mas será que isto é bom? será que é normal?
oh não, acabaram por aparecer mais duas perguntas e não lhes sei responder, e agora? continuo na dúvida e na ignorância ou dou continuidade à minha curiosidade e decido tentar responder a estas duas questões?
sim, vou tentar descobrir, porque é assim que eu sou. gosto de descobrir, desvendar, perguntar e, acima de tudo, responder.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
um amigo fora do normal III*
Maria na noite de Domingo tinha sonhado e pressentido que algo se tinha passado, mas não sabia o quê.
Acordou sobressaltada, super preocupada pois, continuava a ter o pressentimento de que algo se passara.
No dia seguinte, era dia de ir ter com o seu amigo Armando, o coração dela batia com mais força, cada vez mais preocupada, verificava o seu relógio de 5 em 5 minutos enquanto pressentia algo e tinha sempre em mente o Sr. Armando.
Chegou a hora de ir para o parque (...)
Novamente, Maria foi sozinha e foi fazer as compras para fazerem um piquenique e comprou tudo de bom.
Após lá chegar, Maria apercebeu-se de que algo se passava com o senhor, ela tinha razão naquilo que tinha pensara todo o dia. Armado estava estranho, estava com um sorriso na cara mas não um sorriso tão grande e "amarelo" como costumava apresentar.
A menina questionou-lhe se o sr.Armando tinha algo, se tinha acontecido alguma coisa na noite anterior só que este demorou a responder, começou a gaguejar e por fim respondeu que não, apesar de Maria não ter ficado muito convencida com a sua resposta.
Mas tinha-se passado uma coisa na noite passada, Armando tinha tido um ataque de coração, só que escondeu-se e foi ter com um velho amigo de infância que tinha acabado por cuidar dele, mas não estava completamente bem.
Começaram o piquenique, e comeram com satisfação, apreciando cada pepita de chocolate e cada golo do sumo de laranja.
Acabaram de comer e sentarem-se no banco onde Armando costuma dormir, aconchegado pelos seus dois quentes cobertores, ele olhou para Maria e soltou uma lágrima. Maria não estava a entender o que se passava.
De repente, o senhor começou a mexer os braços de uma forma estranha, assustada, ligou para o 112 e de ambulância, senhor Armando seguiu para o hospital acompanhado da menina.
Após a sua chegada repentina, este foi levado na maca pela qual tinha sido transportado e Maria ficou aguardando na sala de espera.
Esperou, esperou até que o médico lhe veio informar de que Armando tinha tido um ataque cardíaco e que ontem se tinha passado o mesmo, só que alguém conseguiu abrandá-lo.
A menina começou a chorar e perguntou se o podia ver. O médico respondeu que sim e que ele não iria falar pois estava a dormir naquele momento.
Maria, dirigiu-se ao quarto, num passo apressado, e entrou.
Ao ver o estado de armando, começou a chorar de uma forma mais intensa, deu-lhe a mão e disse «eu estou aqui!»
Acordou sobressaltada, super preocupada pois, continuava a ter o pressentimento de que algo se passara.
No dia seguinte, era dia de ir ter com o seu amigo Armando, o coração dela batia com mais força, cada vez mais preocupada, verificava o seu relógio de 5 em 5 minutos enquanto pressentia algo e tinha sempre em mente o Sr. Armando.
Chegou a hora de ir para o parque (...)
Novamente, Maria foi sozinha e foi fazer as compras para fazerem um piquenique e comprou tudo de bom.
Após lá chegar, Maria apercebeu-se de que algo se passava com o senhor, ela tinha razão naquilo que tinha pensara todo o dia. Armado estava estranho, estava com um sorriso na cara mas não um sorriso tão grande e "amarelo" como costumava apresentar.
A menina questionou-lhe se o sr.Armando tinha algo, se tinha acontecido alguma coisa na noite anterior só que este demorou a responder, começou a gaguejar e por fim respondeu que não, apesar de Maria não ter ficado muito convencida com a sua resposta.
Mas tinha-se passado uma coisa na noite passada, Armando tinha tido um ataque de coração, só que escondeu-se e foi ter com um velho amigo de infância que tinha acabado por cuidar dele, mas não estava completamente bem.
Começaram o piquenique, e comeram com satisfação, apreciando cada pepita de chocolate e cada golo do sumo de laranja.
Acabaram de comer e sentarem-se no banco onde Armando costuma dormir, aconchegado pelos seus dois quentes cobertores, ele olhou para Maria e soltou uma lágrima. Maria não estava a entender o que se passava.
De repente, o senhor começou a mexer os braços de uma forma estranha, assustada, ligou para o 112 e de ambulância, senhor Armando seguiu para o hospital acompanhado da menina.
Após a sua chegada repentina, este foi levado na maca pela qual tinha sido transportado e Maria ficou aguardando na sala de espera.
Esperou, esperou até que o médico lhe veio informar de que Armando tinha tido um ataque cardíaco e que ontem se tinha passado o mesmo, só que alguém conseguiu abrandá-lo.
A menina começou a chorar e perguntou se o podia ver. O médico respondeu que sim e que ele não iria falar pois estava a dormir naquele momento.
Maria, dirigiu-se ao quarto, num passo apressado, e entrou.
Ao ver o estado de armando, começou a chorar de uma forma mais intensa, deu-lhe a mão e disse «eu estou aqui!»
sábado, 1 de outubro de 2011
um amigo fora do normal* II
na semana seguinte, Maria foi muito contente ter com o seu novo amigo, levou-lhe um lanche preparado com todo o carinho e foi para o sítio do costume, onde estava ele à sua espera, só que desta vez a sua amiga não foi, pois teve um consulta.
entretanto, após chegar ao pé dele, cumprimentou-o como de costume e disse-lhe o «olá» com uma voz doce e melancólica, acabou por lhe dar o lanche e o Sr. Armando comeu-o tão rapidamente e tão esfomeadamente que parecia que não comia à uma semana, dava o aspeto de que este não se tinha alimentado desde então.
Maria, preocupada, questionou-lhe se ele tinha comido desde a última vez que estiveram juntos, Armando respondeu-lhe que sim só que a menina tinha-se apercebido que lhe estava a mentir.
Então, a menina contou-lhe que não lhe deveria mentir pois são amigos e ela estaria sempre presente para o ajudar fosse o que fosse preciso.
Armando agradeceu-lhe, agarrou-lhe a mão e disse-lhe: «obrigada por tudo o que tens feito por mim, não há uma única maneira de te agradecer pela preocupação, atenção e dedicação que me tens dado, uma coisa que já não tenho desde que comecei a morar na rua."
Maria sorriu e respondeu-lhe «não precisa de me agradecer. sabe? aprendi bastante consigo e com a sua história. do que depender de mim, virei todas as segundas feiras ter consigo, como tenho feito, e vou tratar de si, porque o sr. Armando é como um avô para mim, é uma das pessoas que completam a linha da minha vida.»
Armando, começou a largar lágrimas, mas lágrimas de pura felicidade, nunca tinha ouvido palavras tão bonitas e tão complexas em toda a sua vida.
Maria olhou para o relógio e viu que estava na hora de ir para casa.
Despediu-se com um «adeus», deu um toque com os seus lábios doces e pequenos na face de Armando e disse-lhe em segredo «estou aqui para o que precisar».
Caminhou em direção à paragem e acenou-lhe.
entretanto, após chegar ao pé dele, cumprimentou-o como de costume e disse-lhe o «olá» com uma voz doce e melancólica, acabou por lhe dar o lanche e o Sr. Armando comeu-o tão rapidamente e tão esfomeadamente que parecia que não comia à uma semana, dava o aspeto de que este não se tinha alimentado desde então.
Maria, preocupada, questionou-lhe se ele tinha comido desde a última vez que estiveram juntos, Armando respondeu-lhe que sim só que a menina tinha-se apercebido que lhe estava a mentir.
Então, a menina contou-lhe que não lhe deveria mentir pois são amigos e ela estaria sempre presente para o ajudar fosse o que fosse preciso.
Armando agradeceu-lhe, agarrou-lhe a mão e disse-lhe: «obrigada por tudo o que tens feito por mim, não há uma única maneira de te agradecer pela preocupação, atenção e dedicação que me tens dado, uma coisa que já não tenho desde que comecei a morar na rua."
Maria sorriu e respondeu-lhe «não precisa de me agradecer. sabe? aprendi bastante consigo e com a sua história. do que depender de mim, virei todas as segundas feiras ter consigo, como tenho feito, e vou tratar de si, porque o sr. Armando é como um avô para mim, é uma das pessoas que completam a linha da minha vida.»
Armando, começou a largar lágrimas, mas lágrimas de pura felicidade, nunca tinha ouvido palavras tão bonitas e tão complexas em toda a sua vida.
Maria olhou para o relógio e viu que estava na hora de ir para casa.
Despediu-se com um «adeus», deu um toque com os seus lábios doces e pequenos na face de Armando e disse-lhe em segredo «estou aqui para o que precisar».
Caminhou em direção à paragem e acenou-lhe.
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