sábado, 8 de outubro de 2011

um amigo fora do normal III*

Maria na noite de Domingo tinha sonhado e pressentido que algo se tinha passado, mas não sabia o quê.
Acordou sobressaltada, super preocupada pois, continuava a ter o pressentimento de que algo se passara.
No dia seguinte, era dia de ir ter com o seu amigo Armando, o coração dela batia com mais força, cada vez mais preocupada, verificava o seu relógio de 5 em 5 minutos enquanto pressentia algo e tinha sempre em mente o Sr. Armando.
Chegou a hora de ir para o parque (...)
Novamente, Maria foi sozinha e foi fazer as compras para fazerem um piquenique e comprou tudo de bom.
Após lá chegar, Maria apercebeu-se de que algo se passava com o senhor, ela tinha razão naquilo que tinha pensara todo o dia. Armado estava estranho, estava com um sorriso na cara mas não um sorriso tão grande e "amarelo" como costumava apresentar.
A menina questionou-lhe se o sr.Armando tinha algo, se tinha acontecido alguma coisa na noite anterior só que este demorou a responder, começou a gaguejar e por fim respondeu que não, apesar de Maria não ter ficado muito convencida com a sua resposta.
Mas tinha-se passado uma coisa na noite passada, Armando tinha tido um ataque de coração, só que escondeu-se e foi ter com um velho amigo de infância que tinha acabado por cuidar dele, mas não estava completamente bem.
Começaram o piquenique, e comeram com satisfação, apreciando cada pepita de chocolate e cada golo do sumo de laranja.
Acabaram de comer e sentarem-se no banco onde Armando costuma dormir, aconchegado pelos seus dois quentes cobertores, ele olhou para Maria e soltou uma lágrima. Maria não estava a entender o que se passava.
De repente, o senhor começou a mexer os braços de uma forma estranha, assustada, ligou para o 112 e de ambulância, senhor Armando seguiu para o hospital acompanhado da menina.
Após a sua chegada repentina, este foi levado na maca pela qual tinha sido transportado e Maria ficou aguardando na sala de espera.
Esperou, esperou até que o médico lhe veio informar de que Armando tinha tido um ataque cardíaco e que ontem se tinha passado o mesmo, só que alguém conseguiu abrandá-lo.
A menina começou a chorar e perguntou se o podia ver. O médico respondeu que sim e que ele não iria falar pois estava a dormir naquele momento.
Maria, dirigiu-se ao quarto, num passo apressado, e entrou.
Ao ver o estado de armando, começou a chorar de uma forma mais intensa, deu-lhe a mão e disse «eu estou aqui!»

11 comentários: